Quando as lâmpadas em sua casa queimam e precisam ser trocadas, você fica sem saber como descartá-las? Joga no lixo comum? Pois bem, seja as luminárias de sua casa ou da iluminação pública, todas devem seguir um destino correto no final da vida util.
Há formas certas de descartar as lâmpadas conforme os modelos. Alguns são altamente tóxicos, de modo que precisam passar por processos de descontaminação. Outros, como os de LED, são tecnologias consideradas limpas e recicláveis.
Neste post, você vai entender por que é tão importante fazer o descarte correto em sua casa e na sua cidade. E mais: receberá dicas práticas de como fazer isso de maneira responsável e ficar de bem com o meio ambiente!
Lâmpadas incandescentes
Primeiramente, é preciso saber a diferença entre os modelos de lâmpadas para compreender qual o destino correto. Tudo depende dos componentes utilizados no dispositivo. As lâmpadas incandescentes, normalmente amareladas, não possuem nenhuma substância tóxica.
Elas são formadas basicamente por vidro, metal e filamento de tungstênio. Acabam sendo descartadas como vidro comum, seguindo para os aterros sanitários, já que seu vidro contém pequenas partículas de metais.
Mas o ideal é encaminhá-las para os postos de coleta. Aqui, é importante salientar que este tipo de lâmpada é cada vez menos utilizada para iluminar residências por conta do alto consumo de energia. Assim, é mais comum encontrarmos no interior de geladeiras e fogões.
Lâmpadas fluorescentes
Por outro lado, as lâmpadas fluorescentes, que se popularizaram no século passado como alternativas mais eficientes às incandescentes, possuem em sua composição um elemento tóxico. É ele: o mercúrio.
Nesse sentido, o mercúrio precisa de descarte específico, já que pode provocar sérios prejuízos à saúde das pessoas. Quando inalado, pode causar intoxicação, que pode causar doenças pulmonares, renais e neurológicas irreversíveis à saúde humana.
O mercúrio também pode poluir o meio ambiente. Logo, ao ser despejado nos leitos de rios pode volatizar e passar para atmosfera, resultando até mesmo em chuvas contaminadas. Outro risco é a contaminação do solo.
Desse modo, essas lâmpadas precisam ser descartadas em coletores especiais. Até mesmo as quebradas. Caso isso aconteça, não se preocupe. Uma limpeza correta dificulta prejuízos. Desse modo, ventile o local por 30 minutos, remova as peças com luvas, sem usar aspirador de pó, colocando-as em um saco plástico selado para dar o destino correto.
Lâmpadas de descarga
As lâmpadas de descarga são aquelas em que a emissão de luz se dá por meio da condução de uma corrente elétrica em um meio gasoso. Como possuem uma luz mais forte, estão presentes na iluminação pública.
Todas contam com alguma quantidade de mercúrio e outros gases nocivos. Desse modelo, temos desde multivapores metálicos, vapor de sódio, vapor de mercúrio até as mistas. Assim, o descarte correto das luminárias convencionais é imprescindível. Na substituição, elas devem ser encaminhadas para empresas especializadas em descontaminação, conforme as regras de lógica reversa e legislação ambiental específica.
No entanto, é preciso evoluir muito ainda no país no que diz respeito ao destino correto das luminárias públicas. Um estudo da Eletrobras de 2017 apontou que quase metade dos municípios não possuía uma estratégia adequada de descarte dessas lâmpadas tóxicas.
Lâmpadas LED
Ao contrário das lâmpadas de descarga, o LED tem uma grande vantagem ecológica: ser uma tecnologia totalmente limpa. Desse jeito, ele não polui o meio ambiente por ser livre de metais pesados. Além disso, 98% de seus componentes são recicláveis.
O LED tem como principal componente um diodo semicondutor, formado por cristais de silício ou germânio, o qual permite que a energia elétrica seja transformada diretamente em energia luminosa. Ou seja, não usa nenhum tipo de gás na conversão de energia.
Outra vantagem do processo é que a energia elétrica dissipada chega a ser menor que 5%, uma perda baixíssima de calor no processo. Portanto, quase toda e energia se converte em luz. Além de serem mais sustentáveis, também são mais duráveis. Isso quer dizer que provocam menor quantidade de resíduos. Assim como incandescentes, as luminárias em LED não precisam de nenhum processo de descontaminação. Mas é interessante encaminhá-las a um posto de coleta.
Como descartar corretamente?
A Lei nº12.305/10, mais conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), obriga fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista a implantarem um serviço de logística reversa. Assim, toda a cadeia produtiva deve cuidar da destinação final e ambientalmente correta desses produtos.
Nesse sentido, os consumidores têm a responsabilidade de descartar suas lâmpadas em um dos mais de 2.700 pontos de recebimento instalados no comércio do país. O restante fica a cargo das empresas.
Se você cidadão deve fazer sua parte, da mesma forma as concessionárias de iluminação pública precisam descartar as luminárias com responsabilidade ecológica.
Nós do QLUZ estamos modernizando o parque de iluminação pública de Palhoça com luminárias de LED. Além de trazermos uma tecnologia limpa, encaminhamos todas as lâmpadas convencionais para uma empresa especializada em descontaminação. Esse é o nosso compromisso com a qualidade de vida da população e com o meio ambiente!