Você já deve ter escutado que a temperatura de cor da lâmpada é um ponto importantíssimo na hora de definir a iluminação para um ambiente. Ela se refere à tonalidade da luz, medida em Kelvin (K), e não interfere na temperatura em graus do ambiente em si.
As luzes mais comuns são a branca e a amarela, sendo que é com estas temperaturas que se trabalha para deixar um local mais aconchegante ou mais “alerta”. Enquanto a primeira proporciona mais contraste e a sensação de um local mais claro, a outra proporciona maior conforto visual.
Mas quando usar cada tipo? Vem com a gente!
Entenda que cada temperatura de cor serve para um momento
Este é um assunto realmente complexo pois associa questões de luminotécnica com as sensações de cada indivíduo, as quais são subjetivas. Por isso, de acordo com especialistas, o principal é não adotar regras ou padrões enrijecidos.
Ou seja, cada projeto deve ser analisado individualmente e levar em conta as preferências e intenções das pessoas que usarão o ambiente. Sem esquecer de considerar quais características interferem no conforto lumínico. Por isso, antes de montar um projeto de iluminação se questione qual sensação você quer ter naquele local: de relaxamento ou atenção? E é aí que você terá sua resposta quanto a temperatura de cor!
Quando falamos em intensidade, a luz branca é muito mais forte e indicada para a decoração de espaços onde são executadas tarefas que demandam maior claridade. Ou ainda quando as pessoas não ficam muito tempo no ambiente. Como, por exemplo, em locais corporativos, indústrias, drogarias, hospitais e clínicas, dentre outros.
Já a luz quente é ideal para construir uma sensação de relaxamento e conforto. Dessa forma, é ideal para compor ambientes residenciais, como quartos e salas, recepções de consultórios médicos e lounges, proporcionando um clima mais sociável e íntimo. Jamais utilizá-la sozinha em um escritório, pois pode provocar sonolência e ser contraproducente.
E na iluminação pública?
A mesma ideia vale para a iluminação pública das cidades quando se trata da temperatura de cor. Ao caminhar pelas vias, a ideia é que a luz deixe pedestres e motoristas mais atentos, não é verdade? Por isso, o ideal é utilizar lâmpadas que tenham uma temperatura de cor fria, já que elas estão relacionadas à emissão de luz branca e despertam o estado de alerta. Já as luzes quentes são ideais para o destaque de monumentos, parques e demais projetos em áreas de lazer.
Além disso, para a modernização da iluminação pública, os projetos atuais devem utilizar lâmpadas em LED. Tecnologia que garante melhor iluminação, menos consumo de energia e maior durabilidade às lâmpadas. Sendo que as Prefeituras priorizam as vias com altos índices de criminalidade e próximas de escolas e hospitais. Com isso, o objetivo é garantir segurança e conforto à população.
Índice de reprodução da cor
Para quem não sabe, é o índice de reprodução da cor que indica o grau de fidelidade com que as cores são reproduzidas em uma determinada fonte de luz. Dessa forma, as luminárias de vapor de sódio — em tons amarelados — e de mercúrio são modelos com menor índice de reprodução de cor. Ou seja, elas impactam e modificam a distinção de tonalidades, podendo um veículo da cor branca, por exemplo, ser visto em tons de bege. E tudo isso por conta do tipo de radiação desses modelos.
Distorção que não acontece com a tecnologia de LED. Ela garante um melhor e maior índice de reprodução de cor. Sendo assim, não alteram a cor dos veículos em tons claros. Em vias públicas, esta percepção de cores é fundamental para garantir a segurança dos motoristas.
Palhoça mais iluminada
O trabalho que está sendo desenvolvido pelo Qluz, via Parceria Público-Privada (PPP) com a Prefeitura de Palhoça, tem como objetivo principal melhorar a qualidade de vida da população local. Para isso, está ampliando a sensação de segurança nas vias públicas e fomentando o desenvolvimento do comércio e do turismo, por meio da instalação de um sistema de maior eficiência energética. Não bastasse isso, proporciona redução dos gastos com consumo de energia e gera maior embelezamento da cidade.
Hoje, a cidade conta com 100% de telegestão implantada nas luminárias LED e Palhoça é a primeira cidade brasileira com parque totalmente monitorado de maneira remota e em tempo real. O que permite detectar e resolver falhas de forma mais ágil e eficaz, nos mais de 27 mil pontos espalhados por todo o município.