O processo de acendimento das luzes na iluminação pública de uma cidade vai muito além de apenas acender e apagar. Existem diversas ferramentas para que esse processo ocorra de forma automática, sem a necessidade de alguém apertar um botão – como fazemos em casa – ligando ou desligando cada lâmpada nos postes.
As luminárias nos postes são equipados com sensores conhecidos como fotocélulas ou relês fotoelétricos, que detectam o momento em que a luz do sol não é mais suficiente para iluminar o local. Dessa forma, elas acendem e apagam conforme a necessidade de iluminação daquele ambiente. Utilizando relês convencionais, a única maneira de saber se a luminária acendeu à noite é indo até o local verificar.
Mas se utilizamos um sistema inteligente no processo de acendimento das luzes, como o de telegestão usado em Palhoça pela Qluz, o relé de telegestão possui o mesmo funcionamento do relé convencional, a diferença é que ele é um dispositivo inteligente que é capaz de realizar essa comunicação, informando à central se a luminária está ligada ou desligada, entre outras funcionalidades.
O papel da telegestão no processo de acendimento das luzes
Ter um sistema inteligente na hora de acender as luzes de uma cidade é fundamental na iluminação pública. A QLuz, desde 2020 quando assumiu a responsabilidade pela iluminação das ruas de Palhoça, se dedicou a abrir caminhos para que o município estivesse no rol das cidades inteligentes.
O primeiro passo foi transformar o parque de iluminação pública e revolucionar o processo de acendimento das luzes. Um exemplo claro disso é a implementação da telegestão. O município conta com mais de 27 mil pontos em LED, que possuem monitoramento remoto do parque em tempo real, permitindo que as luminárias que não ascenderam através dos sensores de fotocélulas que explicamos acima enviem um comunicado de falha ao Centro de Controle Operacional (CCO) de Palhoça.
Através de nosso Centro de Controle Operacional (CCO), são gerenciados todos os alertas de telegestão, além dos chamados realizados pelos outros canais de serviços, como o aplicativo “Cidade Iluminada” e também na central de atendimento com o número 0800 606 1535.
O processo de acendimento das luzes em Palhoça é totalmente automatizado e o chamado vai diretamente para a equipe de campo sem que haja a necessidade de intervenção dos operadores. Além disso, o trabalho de manutenção na iluminação pública da cidade também é acionado pelo próprio sistema, que encaminha a equipe diretamente ao local exato da falha. Com essas inovações tecnológicas, é possível diminuir a necessidade das rondas e vistorias periódicas realizadas pelas equipes de manutenção, o que gera uma economia de verba com a redução de profissionais nas ruas e maior eficiência energética, um dos pilares das cidades inteligentes.
Uma lâmpada com falhas é consertada rapidamente em Palhoça
É importante ressaltarmos que 100% da iluminação pública de Palhoça é composta por lâmpadas LED. E isso faz uma grande diferença no processo de acendimento das luzes. Isso porque elas possuem mais do que o dobro de vida útil em relação às lâmpadas feitas com sódio – podem durar até 11 anos sem a necessidade de troca. Também suportam melhor as condições bruscas de tempo e temperatura, sendo mais resistentes a choques, vibrações e impactos externos. Dessa forma, a manutenção é menor do que no sistema antigo, o que também gera economia financeira ao município e torna a iluminação mais sustentável.
Ou seja, encontrar uma lâmpada que apresenta falhas em Palhoça é um evento raro, mas, claro, não impossível, já que são materiais que podem sofrer danos com o tempo e temos mais de 27 mil pontos em LED espalhados pela cidade no processo de acendimento das luzes.
A QLuz mantém todos os índices de lâmpadas apagadas abaixo de 1% desde 2022. O que fica abaixo da metade do limite contratual, que é de 2% em relação ao total de pontos de iluminação da cidade. Uma ótima notícia para quem vive ou visita o município.