Quando você vai comprar uma lâmpada, o que costuma analisar para descobrir sua eficiência luminosa? Há grande chance de responder: a potência. Veja, ela é sim um elemento importante, mas não o único. Quer saber o outro aspecto fundamental para essa equação? Acompanhe este post!

Primeiro, vamos à definição. Podemos dizer que eficiência luminosa é um indicador que verifica o quanto de energia elétrica consumida pela lâmpada de fato é convertida em iluminação.

Tal quociente é encontrado pela relação entre potência energética, medida em Watts, e fluxo luminoso, medido em lúmens. Menos conhecido, esse último parâmetro nada mais é do que a quantidade de radiação total emitida em todas as direções por uma fonte luminosa. Desse modo, a eficiência luminosa é um valor na unidade de Lúmens por Watts (Lm/W).

Economia de energia em sua casa e na iluminação pública

Quanto maior o valor da eficiência luminosa, maior será a quantidade de luz produzida com o mesmo consumo.  Logo, influencia na economia de energia, que, por sua vez, reflete em alívio na conta de luz, bem como redução da emissão de gases do efeito estufa.

Assim, essa relação é muito importante na elaboração de projetos luminotécnicos de casas, escritórios, fábricas, escolas, entre outros. Agora, vamos elevar a proporção disso tudo. Imagine na iluminação pública, como medir a eficiência luminosa é importante? Uma cidade como Palhoça, de 175 mil habitantes, tem mais de 26.845 pontos de iluminação. Logo, levar em conta esse aspecto faz toda a diferença.

Para que comparar eficiência luminosa de luminárias?

Como o conceito de eficiência luminosa é aplicado na prática? Bom, ele é usado para comparar diferentes fontes luminosas. Cada tipo de luminária tem sua eficiência luminosa, conforme a tecnologia empregada para sua composição e funcionamento. Com o tempo, as inovações trouxeram dispositivos com maior eficiência luminosa, ou seja, que necessitam de uma menor quantidade de energia elétrica para alcançar os mesmos resultados.  

Assim, uma lâmpada de alta pressão de vapor de mercúrio emite cerca de 55 lm/W; mista, entre 20 lm/W e 35 lm/W; metálica entre 65 lm/W e 90 lm/W. Nesse sentido, o único modelo páreo para ela é a de vapor de sódio.

Com isso, o LED acaba sendo superior em diversos outros aspectos, sendo mais vantajoso do que as luminárias de sódio tanto no conforto quanto em eficiência energética, tendo economia superior a 60%. Isso porque dispensa reatores, tem luz direcional, branca e oferece maior fidelidade de cores. Além disso, tem comprimento de onda de luz mais sensível ao olho humano, conforme estudo do Departamento de Energia dos Estados Unidos.

Manutenção da eficiência luminosa

A manutenção do fluxo luminoso é um aspecto importante ao avaliar a eficiência luminosa. É que a depreciação ao longo da vida útil da lâmpada varia conforme o modelo de lâmpada. Ela ocorre principalmente por conta do desgaste natural dos componentes, somado ao tipo de material utilizado no dispositivo.

Assim, uma lâmpada de vapor metálica, por exemplo, depois de 20% de uso perde 30% de luz. O desgaste acelerado acontece porque o químico se volatiza. No entanto, o LED garante um fluxo luminoso muito mais consistente, podendo chegar até 70% da vida útil.

Fatores externos, como poeira sob as luminárias, também influenciam na depredação do fluxo luminoso. No caso do LED, uma curiosidade, é que ele não atrai insetos, o que ajuda na manutenção do fluxo.

Mais benefícios do LED

Além da eficiência luminosa e energética, a tecnologia em LED tem outros benefícios. Alguns já citados. Outros, veremos a seguir. Um dos mais importantes é que possui o dobro de vida útil em relação às lâmpadas convencionais, aproximadamente 65 mil horas, isto é, cerca de 12 anos de uso. A vida útil das luminárias LED pode variar de fabricante para fabricante, algumas chegando a 70 mil horas. 

Também exige baixa manutenção e é resistente a impacto. É sustentável, portanto, não é tóxica e a maior parte de seus componentes é reciclável. Ele aciona instantaneamente, enquanto as outras precisam de até 15 minutos para acenderem. É ecologicamente correta, pois não tem componentes tóxicos.

Por conta de todas essas qualidades é que a cidade de Palhoça está substituindo todas as luminárias tradicionais de seu parque de iluminação pública pela nova tecnologia. Nós da QLuz concluiremos logo o trabalho. Em outubro, o sistema de Palhoça estará completamente modernizado e a eficiência luminosa vai reinar com as luminárias em LED!