A eficiência energética é um dos assuntos da vez em todo o planeta. Mas por que é tão relevante? Ora, ela é estratégica para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa e, assim, frear o aumento do aquecimento global. Contudo, essa não é a única vantagem.
Sua importância é tamanha que os mais de 40 líderes mundiais, que se reuniram na Cúpula do Clima em abril, se comprometeram em melhorar, entre outras ações, a eficiência energética em seus países. Além de contribuir com a sustentabilidade do planeta, medidas de eficiência energética ajudam a reduzir significativamente a conta de luz, seja na sua casa, seja na iluminação pública de sua cidade.
Mas afinal, o que é eficiência energética?
Agora que você já sabe a importância de economizar energia, responda uma outra pergunta. Você saberia explicar o que é exatamente eficiência energética?
Primeiramente, vamos ao conceito de eficiência. Bem, ela é definida como a capacidade de alcançar um resultado superior ou igual ao anteriormente experimentado demandando o consumo de menos recursos. É claro, desde que mantenha ou melhore a qualidade.
Assim, podemos dizer que eficiência energética é a capacidade de otimizar a quantidade de energia necessária para alimentar o funcionamento de um dispositivo. De uma maneira bem simples, é fazer mais com menos.
Um bom exemplo é a iluminação. Veja bem, consideramos eficiente uma lâmpada que utiliza menos energia elétrica para iluminar um ambiente em comparação com outros modelos. Desse modo, hoje as luminárias em LED estão no topo da lista.
Por isso, cidades preocupadas com o futuro da Terra e com economia de recursos financeiros estão modernizando seus parques de iluminação pública com luminárias em LED. É o caso do município de Palhoça, onde nós do consórcio QLUZ estamos trocando todas as lâmpadas convencionais pela nova tecnologia. O trabalho será concluído logo, em outubro.
LED como solução para eficiência energética
O LED, sigla em inglês para light emitting diode, gera mais luz por conta de seu funcionamento, que permite a transformação de energia elétrica diretamente em energia luminosa. Sem “atravessadores”, digamos! Assim, menos de 5% de se perde em calor.
Já nos modelos anteriores, que vão das luminárias de alta pressão de vapor de mercúrio, sódio, metálico ou mista, a perda de energia em forma de calor é expressiva. Isso porque esses dispositivos dependem de filamentos e reatores, que esquentam durante a conversão de energia. Nisso, grande quantidade de energia elétrica é dissipada, ou seja, se esvai. Em outras palavras, pouco da eletricidade se torna luz.
É por conta disso que o consumo de energia elétrica das luminárias em LED pode chegar a ser 50% inferior ao de lâmpadas de alta pressão (como dito, tradicionalmente utilizadas na iluminação pública). Em comparação com as incandescentes de uso doméstico, a vantagem do LED pode alcançar 85%, segundo a Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação).
Uma “iluminação limpa”
O uso de LED é uma saída fundamental, inclusive, para o cumprimento da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Uma das metas desse plano de ações é dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética até o final da década no mundo, tendo em vista a redução de emissão de CO2.
O grau de importância do LED para frear o lançamento de gases do efeito estufa à atmosfera pode ser verificado em um artigo científico assinado por Bruno Fernando Gianelli, entre outros pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista). O texto aponta que a conversão completa para a tecnologia LED diminuiria em pelo menos 50% as emissões de CO2 provenientes da iluminação em pouco mais de 20 anos.
É importante ressaltar que o LED tem outras características sustentáveis. Por isso, é chamado de “iluminação verde”. Desse modo, seus diferenciais são: ser uma tecnologia limpa, reciclável, com alta durabilidade. Tudo isso oferecendo qualidade luminosa indiscutivelmente superior aos outros tipos de luminárias.
Rumo ao patamar de smart city
A modernização com luminárias em LED é essencial para introdução do monitoramento remoto nos parques de iluminação pública. Esse processo, além de contribuir para o uso racional de energia, é a porta de entrada para um município seguir a rota das cidades inteligentes, ou smart cities.
Vamos explicar como se dá esse caminho. As luminárias em LED permitem que sejam acoplados dispositivos eletrônicos nelas. Assim, ao se optar pela telegestão esses módulos se comunicam por rede sem fio a um Centro de Controle Operacional (CCO). Isso por meio de um software. Desse modo, é possível ligar e desligar luminárias, identificar falhas, entre outras ações, em tempo real.
Uma rede que conecta toda a cidade
Como essa rede em malha para a telegestão da iluminação pública pode conectar todo o município, ela possibilita implementar outras funcionalidades de internet das coisas no espaço urbano. É possível monitorar lixeiras, estacionamento, controlar o semáforo por meio de sensores nas ruas e muito mais.
Londres é um grande exemplo de smart city, que utiliza a estrutura da iluminação pública para fornecer internet, medir qualidade de ar e oferecer pontos de carregamento de veículos elétricos. Nesse último caso, é uma medida que se soma aos esforços globais para a descarbonização. Afinal, esses carros são movidos à bateria carregada por energia elétrica, menos poluentes do que os com motor à combustível fóssil, um dos vilões do aquecimento global.
Palhoça segue esses passos. Nós da QLUZ, além de estarmos transformando a iluminação pública com luminárias em LED, instalamos um CCO no município. De lá, monitoramos todo o parque, com um sistema de telegestão criado especialmente para o município.
Nesse sentido, nós da QLUZ temos o orgulho de colaborar para que Palhoça faça sua parte para um planeta mais sustentável. Você também pode contribuir nessa aliança mundial pelo melhoramento da eficiência energética. Caso ainda utilize lâmpadas convencionais em casa, que tal trocar para LED!