A iluminação pública das cidades é um serviço essencial. Por isso precisa acompanhar as inovações de modo a atender com excelência as necessidades da população. Nesse sentido, a tecnologia LED se mostra a mais avançada.
Além dos benefícios que o LED traz aos municípios, substituir as luminárias tradicionais por esse modelo é fundamental para ajudar a vencer os desafios do aquecimento global. Isso porque a tecnologia é capaz de apresentar mais de 60% de eficiência energética em comparação com as outras lâmpadas.
Dados do Banco Mundial apontam que os municípios consomem dois terços da energia elétrica produzida no Brasil, bem como são responsáveis por 70% das emissões dos gases de efeito estufa no país. Agora, pense no impacto que a substituição das luminárias antigas por LED pode causar! Enorme, não é mesmo? Quer saber mais sobre a relação entre a modernização da iluminação pública e a nova tecnologia, venha com a gente nesta leitura!
O LED na modernização da iluminação pública
Em primeiro lugar, é importante ter em mente que instalações obsoletas resultam em desempenho inadequado, assim como consumo excessivo de energia. Desse modo, o LED veio para suprir esse problema. E, com isso, podemos dizer que a modernização serve para promover qualidade de vida aos habitantes.
Para agilizar a modernização e assegurar qualidade, muitos municípios optam por assinar contratos de PPP (parceria público-privada) com empresas especializadas. Assim, ao transferir a gestão da iluminação pública para uma organização com expertise na área, a prefeitura tem como retorno uma administração mais eficaz do serviço.
Isso é bom para toda a cidade. Afinal, uma boa gestão gera maior economia financeira, o que pode influenciar até mesmo na redução da taxa de Cosip (Contribuição para Custeio da Iluminação Pública).
A cidade de Palhoça, por exemplo, apostou em uma PPP. Desde maio de 2020, nossa concessionária QLuz é responsável pelo parque de iluminação pública do município. Unimos o know-how de duas empresas da área: a catarinense Quantum Engenharia (especialista em Iluminação pública) e a paranaense Exati Tecnologia (desenvolvimento de software para iluminação pública).
No município, estamos substituindo todas as luminárias de vapor de sódio e as luminárias de vapor metálico pelo modelo LED. Logo, concluiremos este processo e Palhoça sairá na frente entre as primeiras cidades do país a ter seu parque de iluminação 100% LED!
Vantagem do uso do LED na iluminação pública
Além de gerar eficiência energética, a modernização da iluminação pública traz uma série de outros benefícios que influenciam na qualidade do serviço e na economia. Entre as mais importantes está o alto desempenho no que diz respeito à nitidez.
Uma boa visibilidade proporciona sensação de segurança e conforto aos cidadãos, assim como valoriza os espaços de lazer e cultura da cidade. Um ponto bem positivo para atrair turistas e também os próprios moradores para viver a cidade à noite. O comércio local agradece!
A superioridade na performance visual na comparação com as outras lâmpadas se deve sobretudo à capacidade de proporcionar luz branca, importante para despertar a atenção. Além disso, outros fatores são grandes diferenciais, como ter um raio de iluminação maior e mais assertivo. Desse modo, a luz é direta e oferece maior foco.
Também é importante ressaltar que o LED tem um alto índice de reprodução da cor (IRC), ou seja, apresenta as tonalidades com maior fidelidade. Enquanto, essa tecnologia oferece 70% de IRC, uma lâmpada de mercúrio, amarelada, por exemplo, entrega 30%. Note, quanta diferença!
Durabilidade e sustentabilidade
Como dito, a eficiência energética é crucial para redução de custos do serviço de iluminação pública, mas a durabilidade também contribui muito para a economia na gestão.
A vida útil de uma luminária de LED chega a 90 mil horas, segundo o MME (Ministério de Minas e Energia). Agora, perceba a diferença: uma lâmpada de vapor metálico não ultrapassa 12 mil horas de uso, a de vapor de sódio não ultrapassa 24 mil, e a de vapor de mercúrio, 15 mil. E mais: os dispositivos de LED também exigem baixa manutenção e são resistentes ao choque.
Uma das qualidades mais louváveis é ser uma tecnologia não tóxica. Além disso, a maior parte de seus componentes são recicláveis. Nos dias de hoje, a sustentabilidade é preponderante, não é mesmo? Assim, o uso do LED é importante para eliminar o risco de contaminação de solos e rios, visto que as lâmpadas de vapor metálico, sódio e mercúrio, possuem metais pesados. Dessa maneira, quando descartados de forma incorreta, elas podem causar estragos ao meio ambiente.
Importância do LED para adoção da telegestão
A modernização de iluminação pública com luminárias em LED também alavanca a introdução de outra inovação importante: a telegestão. A implementação dessa tecnologia possibilita o monitoramento a distância dos parques em tempo real. Isso permite detectar e resolver falhas antes mesmo dos cidadãos perceberem e fazerem chamados.
Com a telegestão, também é possível ligar e desligar automaticamente as luminárias. Além disso, permite fazer a dimerização, que é o controle de intensidade conforme a necessidade, o que diminui o consumo de energia.
E como tudo isso funciona? Cada LED recebe sensores, que captam dados (como tensão e corrente), os quais são enviados para um CCO (centro de controle operacional) por meio de uma rede mesh (rede de malhas). Nessa base, um software específico de telemonitoramento faz a interpretação das informações para a gestão a distância.
O mais interessante é que o emprego desse sistema abre as portas para a integração do conceito de cidade inteligente. Isso porque a rede mesh une pontos de todo o espaço urbano. Com o município todo conectado, é possível aplicar soluções de IoT (internet das coisas) em outros serviços, como transporte público, distribuição de energia, água e telefonia). Logo, semáforos sincronizados e muito mais serão uma realidade bem comum. Tudo isso por conta da adoção do LED na iluminação pública!
