Você já deve ter ouvido falar que a iluminação pública tem papel ativo na segurança das cidades, por isso é importante evitar erros comuns. Ajudando principalmente os agentes de segurança no combate aos altos índices de roubos e assaltos. Sem falar que ainda é fundamental para o trânsito noturno de veículos. A claridade das vias evita acidentes e isso gera uma economia significativa aos cofres públicos. Por isso a importância de evitar erros comuns na iluminação pública.
Sendo assim, há inúmeros fatores que devem ser levados em conta para promover uma iluminação capaz de fornecer visão privilegiada para pedestres e motoristas. Além disso, avaliações técnicas são indispensáveis para garantir conforto, bem como segurança física, patrimonial e de trânsito.
Entre os itens mais importantes a serem observados nos projetos estão: escolha das luminárias e de sua temperatura de cor, distância entre postes e altura de montagem. Porém, é justamente nesses pontos que mais ocorrem falhas de projeção. Fique com a gente e descubra como evitar os erros mais comuns na iluminação pública!
Luminárias inapropriadas
Um dos erros mais impactantes é a escolha inapropriada de luminárias. Isso reflete na eficiência energética do sistema e meio ambiente. Embora as lâmpadas de descarga ainda sejam encontradas em muitos parques de iluminação pública, a orientação de especialistas e entidades é substituí-las por luminárias em LED.
Inclusive, a superioridade do LED é atestada pela NBR 5101/2018 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que estipula os requisitos para iluminação de vias públicas. De acordo com a norma, o LED é a tecnologia mais apropriada para oferecer iluminação de qualidade, com economia e sustentabilidade, entre outras vantagens.
Cálculo de raio errado
Para que o projeto atenda as especificações do local e não acabe atrapalhando a visão dos usuários, é preciso fazer uma série de cálculos. Como, por exemplo, o cálculo de raio, que se for inadequado, prejudica a visibilidade nas ruas.
Dessa forma, os profissionais habilitados devem avaliar questões como: a real necessidade do ambiente e a altura dos postes. Além disso, também devem ficar atentos ao fator potência, a eficácia luminosa, a tensão de trabalho e o ângulo de abertura ideal para a instalação.
Temperatura de cor inapropriada
Você já deve ter ouvido falar que a temperatura da cor da luz age diretamente nas sensações das pessoas. Sendo que, as cores quentes produzem uma luminosidade mais amarelada e são perfeitas para relaxar, já que tornam os ambientes mais aconchegantes. Enquanto que as frias, ou chamadas de luz branca, são ideais para manter a concentração e o estado de alerta.
Esses mesmos efeitos valem para a iluminação pública. Por isso, o primeiro passo é se questionar qual o efeito desejado para o projeto. Logo, como estamos falando de circulação noturna, os dispositivos com temperatura de cor fria são os mais indicados para iluminar ruas e avenidas.
Distância errada entre postes
Erros na projeção de distância entre postes costumam afetar a eficiência do sistema de iluminação pública. Por isso, as normas determinam o distanciamento ideal para garantir o melhor rendimento.
De modo geral, o vão médio entre os postes deve ser entre 35 metros e 40 metros nas vias públicas. No entanto, há exceções, como as áreas comerciais, por exemplo, onde a estrutura pode ser dividida por um vão médio menor.
O mesmo é aceito nas curvas, por ser normalmente os pontos mais arriscados e de difícil manobra nas vias. Essa diferenciação também visa evitar que os cabos condutores passem sob propriedades nesses pontos.
Instalação de luminárias e refletores em altura inadequada
A altura de instalação de luminárias e refletores é muito importante. Principalmente porque está relacionada com a eficiência do projeto. Dessa forma, a altura de luminárias e refletores deve, obrigatoriamente, ser considerada em projetos luminotécnicos. Sendo preciso que cada local seja avaliado de forma individual, considerando o espaço que deverá iluminar.