Uma das formas utilizadas para medir o grau de eficiência na iluminação pública de uma cidade é o índice de lâmpadas apagadas. Percentual referente a conferência de uma amostra do parque de iluminação pública. Ou seja, uma vistoria é realizada de maneira periódica em vários pontos do município para verificar quantos estão com falhas.
O baixo índice de lâmpadas apagadas reflete a capacidade de manutenção do sistema. Embora as lâmpadas de LED estraguem bem menos que as tradicionais, manter o parque de iluminação com poucas falhas envolve um plano de rondas permanentes. Cuidados estes que visam antecipar a manutenção de equipamentos antes que gerem chamados.
Outra questão importante diz respeito ao planejamento eficiente da manutenção e a comunicação com a sociedade. Canais eficientes para atendimento ao cidadão fazem toda a diferença no processo. Independentemente se for via aplicativo ou central de atendimento por telefone. O importante é que as ocorrências de falhas sejam 100% atendidas dentro do prazo.
A importância da modernização no índice de lâmpadas apagadas
O uso de tecnologia inteligente para monitoramento remoto também faz parte do controle do sistema. Para os municípios que almejam se adequar ao conceito de cidades inteligentes, ter um sistema de iluminação pública eficiente é fundamental.
Não é por acaso que em todo Brasil os investimentos em modernização são cada vez maiores. Em Santa Catarina, por exemplo, a Prefeitura de Palhoça investe há alguns anos em novos projetos e já desfruta de bons resultados.
Em sua área de atuação, a QLuz mantém todos os índices de lâmpadas apagar abaixo de 1%. O que fica abaixo da metade do limite contratual, que é de 2% em relação ao total de pontos de iluminação da cidade.
As melhorias na cidade são realizadas via Parceria Público-Privada entre a Prefeitura e a Qluz, concessionária responsável pela execução dos serviços no município desde maio de 2020.
Outro impacto representativo da modernização está em poder ostentar o título de primeira cidade do Brasil com 100% da iluminação pública em LED e com telegestão. Hoje, os mais de 27 mil pontos do parque de Palhoça contam com o monitoramento remoto em tempo real. Com isso, detectar e resolver falhas torna-se muito mais ágil e eficaz.
A eficiência energética do sistema é um dos benefícios, pois é possível programar o acionamento e o desligamento de luminárias, além de regular a intensidade de luz.
Benefícios da tecnologia
O uso de LED permite aos municípios aliar tecnologia, economia, sustentabilidade e mais segurança em um único projeto. Além disso, as mudanças proporcionam o embelezamento da cidade e um maior conforto visual. O que estimula a vida noturna, o esporte, o comércio e o turismo.
Outra vantagem é a economia gerada pelo uso das lâmpadas em LED. Elas consomem cerca de 60% a menos de energia e têm uma vida útil superior. Ou seja, podem durar mais que o dobro do tempo de uma lâmpada de sódio. Podendo chegar a mais de 11 anos de uso sem a necessidade de troca.
Mas não para por aí. Com a possibilidade da telegestão, também é possível programar o acionamento e o desligamento de luminárias. Além de poder regular a intensidade de luz conforme a necessidade, gerando maior eficiência energética. Sendo que, um dos pontos mais importantes é a detecção de falhas, como lâmpadas apagadas à noite, bem como acesas durante o dia. Assim, o grande diferencial está em gerar eficiência na manutenção do parque de iluminação pública.
A telegestão na iluminação pública é o primeiro passo para colocar um município no patamar de cidade inteligente. Com a possibilidade de integrar e transmitir dados em tempo real a diversos órgãos públicos, a exemplo de bombeiros, hospitais, defesa civil e polícia.