Espaços como ruas e parques às escuras estão entre as principais insatisfações da população quando o assunto é gestão pública. Dessa forma, muitos governos municipais têm reforçado os investimentos na iluminação pública. E tudo isso, principalmente, para que a população possa usufruir destes locais com mais segurança.
Em Santa Catarina, alguns municípios têm se destacado pela modernização dos seus parques de iluminação pública. Em Palhoça, por exemplo, a concessionária QLuz já concluiu a troca de todas as lâmpadas e hoje o município conta com mais de 27 mil pontos em LED e com telegestão.
As melhorias fazem parte dos investimentos na iluminação pública, que vêm sendo realizados desde 2020. Ano em que a empresa, via Parceria Público-Privada (PPP), assumiu a gestão do parque. E, de lá pra cá, tem apresentado uma economia média de 63% aos cofres públicos.
Mas os benefícios destes investimentos na iluminação pública não param por aí. A tecnologia traz também vantagens ambientais e de segurança. Sendo que, outro ponto positivo diz respeito ao conforto visual e a maior nitidez para os usuários. Ou seja, de uma maneira mais explicativa, a tecnologia promove um facho de luz mais direcionado e apresenta maior índice de reprodução de cores.
Outras vantagens dos investimentos na iluminação pública
Além de tudo isso, os investimentos na iluminação pública também são um passo em direção ao futuro, com as chamadas cidades inteligentes. Ou seja, a tecnologia LED é uma das ferramentas que atuam como porta de entrada para a construção das Smart Cities. Um novo modelo de organização urbana, onde muitos dos serviços públicos estão interligados e conectados via internet.
Entre as principais aplicações que podem integrar o sistema nas cidades estão as relacionadas às soluções de trânsito e mobilidade urbana. Como, por exemplo, a sincronização de semáforos conforme fluxo de carros e indicação de vagas de estacionamento. Além da captura de imagens do movimento de tráfego e de eventuais acidentes. Mas também já há projetos experimentais com sensoriamento de qualidade do ar, clima, poluição sonora e alertas por mensagens de celular sobre catástrofes e enchentes.
Mas você tem ideia de como isso funciona na prática? Em Palhoça, por exemplo, a cidade possui um Centro de Controle Operacional. A estrutura é composta por uma central multimídia, operada por três colaboradores, que atuam de maneira direta. Entretanto, outros 12 profissionais estão envolvidos no processo da telegestão de maneira indireta.
O segredo da eficiência
Um sistema de iluminação pública realmente eficiente é alcançado a partir da modernização da rede com tecnologia de ponta. Agora, você deve estar se perguntando: qual o segredo para manter esse patamar de excelência? E é aqui que entra o uso do LED, mais durável e econômico.
Só que para que o funcionamento seja realmente efetivo, é imprescindível a necessidade de um planejamento competente de manutenção. Dessa forma, além do monitoramento remoto, para manter o controle de todo o sistema é preciso investir em um plano de rondas permanentes. Esses cuidados visam antecipar a manutenção de equipamentos antes que gerem chamados.
E para confirmar a eficiência de tudo isso, a própria empresa realiza um levantamento chamado índice de falha. Mesmo com as lâmpadas modernas e de maior durabilidade, manter um percentual baixo de falhas no sistema passa obrigatoriamente pelo planejamento eficiente de manutenção.
Com os investimentos na iluminação pública de Palhoça, a cidade tem mantido um índice de falha abaixo de 1%. Ou seja, um percentual de lâmpadas apagadas bem abaixo do permitido pelos parâmetros internacionais, que é de 2%.
Alguns diferenciais sustentáveis do LED
- As lâmpadas em LED são livres de metais pesados;
- Todo o produto pode ser composto por materiais recicláveis;
- Tem vida útil prolongada, o que diminui a necessidade de descarte;
- As lâmpadas têm baixo consumo de energia, o que causa uma diminuição na necessidade de geração de energia elétrica. Fator que reduz os impactos ambientais desse processo;
- O LED não emite calor. Sendo assim, há uma diminuição no consumo de energia para climatizar um ambiente.