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Luz invasora: como minimizar seu impacto ambiental?

QLuz Palhoça
28/05/2021

Em seu lar, no hotel, ou na casa de algum parente. Quem nunca desligou as lâmpadas para dormir ou ver um filme e percebeu luzes entrarem pela janela e refletirem nas paredes? Isso se chama luz invasora. E seu prejuízo ultrapassa o mero desconforto. Quer saber como ela influencia na nossa vida e dos outros seres vivos? Acompanhe!

A luz invasora ocorre quando o facho de luz extrapola e adentra onde não é desejado. Desse modo, tal excesso na iluminação pública pode acarretar em problemas para a saúde das pessoas e danos ambientais. 

Mas por que a transgressão da luz interfere tanto no meio? Bendizer toda a fonte de vida se guia pelo ciclo circadiano, que, por sua vez, é regido pela iluminação.

De forma mais simples, as engrenagens de nosso relógio biológico, assim como dos outros animais e plantas, funcionam levando em conta os períodos de claridade e escuridão. Portanto, a incidência de luz fora do horário do dia mexe com o sistema de nossos organismos.

Por isso, é importante buscarmos soluções luminosas capazes de atenuar os impactos ambientais e sociais. Nesse quesito, a escolha do tipo de luminária faz toda a diferença!

A luz invasora e o ciclo circadiano

É importante compreendermos bem o que é o ciclo circadiano.  O nome desse mecanismo natural vem do latim “circa diem”, e quer dizer “cerca de um dia”. Desse modo, podemos dizer que se trata do ritmo interno responsável por regular as tarefas e necessidades do ser vivo ao longo de 24 horas. E claro, orientado, principalmente, conforme a iluminação recebida.

Assim, a variação de luz induz do organismo se desenvolver em dois períodos. Uma delas é a fase de vigília, que serve para buscar energia e glicose por meio de alimentos. A outra é o período de repouso ou dormência, muito importante por ser nesse interim o processo de regeneração.

Nesse sentido, a incidência de iluminação artificial no período noturno pode perturbar o padrão de desenvolvimento de atividades reguladoras.  Percebeu como é importante minimizar a ocorrência de luz invasora?

Prejuízo para as noites de sono

No caso dos seres humanos, a luz invasora pode afetar diretamente a qualidade de vida. Isso porque a ausência de claridade produz no organismo o hormônio do sono, chamado de melatonina.

Mas agora você deve estar pensando: muitas cortinas blackout ou mesmo máscara de olhos são capazes de bloquear a luz externa. Então o problema está resolvido? Não é bem assim, a relação entre iluminação e uma boa noite de sono é mais complexa.

Veja, o uso desses dispositivos pode, com certeza, ajudar a pessoa a dormir. No entanto, não significa que vão garantir um sono reparador. Então o que é precisa para um descanso saudável, capaz de repor as energias para um novo dia? Bom, a resposta é: sentir o retorno paulatino da luz enquanto se desperta.  

A abstinência dessa graduação luminosa, impede o declínio progressivo da produção de melatonina e o aumento da produção do cortisol — hormônio responsável pelo estado de alerta.

Assim, acordar subitamente no escuro pode proporcionar o mesmo efeito de ter dormido pouco. Ou seja, sonolência, mal humor, falta de concentração e fadiga nas primeiras horas do dia. Isso até que os hormônios se regulem.

Interferência na fotossíntese e vida animal

Os impactos à biodiversidade da luz invasora na fauna e flora são variados. Podem interferir nos padrões migratórios, reprodução, seleção de habitats bem como fuga de predadores, gerando desequilíbrio ambiental.

Entre os seres que mais sofrem com a luz invasora estão os animais diurnos, que podem ser despertados à noite. Nos balneários, filhotes de tartarugas, por exemplo, podem se desorientar com a luz invasora, e seguir em direção ao continente, ao invés de ao mar. Por isso, é importante todo o cuidado no projeto luminotécnico próximos a locais de desova e alimentação dessa espécie.

Mas é a vegetação próxima às luminárias que mais sofrem com a luz invasora de projetos mal dimensionados. Logo, quando a iluminação da via e outras áreas públicas extrapola junto à flora de seus arredores, a fotossíntese pode ser afetada. A claridade no momento errado pode interferir no processo que transforma luz solar, água e CO2 em energia vital.

LED como solução para a luz invasora

Precisamos da iluminação pública para garantir segurança física e de trânsito, assim como o conforto da população. A evolução de nossa sociedade se deve também a esse serviço. Além disso, sabemos: quanto mais iluminada uma cidade, mais os habitantes aproveitam as ruas, praças, parques e outros espaços de lazer.

Mas como garantir todos esses benefícios e evitar os danos da luz invasora ao mesmo tempo?

Veja, tudo começa no desenvolvimento de um bom projeto luminotécnico. O estudo deve analisar onde os pontos de luz ficam melhor distribuídos, levando em conta toda a estrutura urbana e natural. Assim, se evita iluminar locais não desejados.

Dentro disso, o mais importante é a escolha do modelo de luminária. Nesse sentido, o modelo LED é o mais indicado porque tem um facho de luz direcional.  

Essa tecnologia permite focar apenas na área que se quer iluminar. Ou seja, sem dispersão para os lados ou para cima, garantindo um fluxo luminoso adequado.

Sustentabilidade ambiental e econômica

No geral, optar pelo LED é apostar na sustentabilidade ambiental e econômica. Outro diferencial dessa luminária, por exemplo, é não emitir raios UVA e UVB, assim como dissipar pouquíssimo calor. Por conta disso, não atrai insetos, como o mosquito aedes aegypti.

Também são vantagens das luminárias LED em comparação com as tradicionais a luz branca, maior vida útil, menor custo de manutenção, resistência a impactos, cores vivas e variadas e não contar com nenhum componente tóxico. Símbolo de eficiência energética, é até 60% mais econômica que as outras.

Diante de tantas qualidades, Palhoça está modernizando todo o seu parque de iluminação pública por LED. Nós do QLuz já substituímos 67% das lâmpadas convencionais pela nova tecnologia. Em outubro, tudo estará concluído.

Com o LED, garantiremos uma luz de precisão, que só trará benefícios para a população de Palhoça, preservando a fauna e a flora dessa cidade destacada por ser: “Bela por Natureza”!

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