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Poluição luminosa nas cidades e seus malefícios 

QLuz Palhoça
30/03/2023

Condição é configurada pelo uso de luz artificial de modo excessivo e inapropriado

Você já ouviu falar em poluição luminosa? Entre os diversos tipos de poluição existentes, a poluição luminosa remete ao excesso de luminosidade em determinadas situações. Ou seja, toda iluminação artificial utilizada inadequadamente ou de uma maneira que não seja o seu objetivo principal.

Um exemplo prático dessa situação são os feixes emitidos pelos faróis altos dos veículos em rodovias. Só que não para por aí. A poluição luminosa também é facilmente identificada pela luz artificial emitida, principalmente nos grandes centros urbanos. Sendo muito comum esse tipo de excesso na iluminação pública, fachadas de lojas, residenciais, placas e letreiros publicitários.

Mas o que muitas pessoas não se dão conta é o efeito prejudicial que esse tipo de ação pode causar. Os impactos vão desde o desequilíbrio nos ecossistemas ambientais até o desconforto visual para os seres humanos. Dessa forma, pode atrapalhar de maneira considerável o desempenho das atividades laborais e, até mesmo, causar acidentes. 

A cidade de Las Vegas, por exemplo, possui uma característica peculiar que são as luzes coloridas. Entretanto, o que parece belo pode gerar distrações e, dessa forma, imprevistos no trânsito. Se mal posicionadas, as luzes normalmente acabam ofuscando a visão. 

Além disso, a poluição luminosa atrapalha a visibilidade das estrelas e interfere na observação astronômica. Principalmente porque o aumento do brilho no céu à noite dificulta a visibilidade dos astros.

Outros impactos da poluição luminosa

A poluição luminosa pode ainda causar diversos impactos para os seres vivos. Interferindo, por exemplo, nos ciclos migratórios, alimentares e reprodutivos de diversas espécies de animais e plantas. Em alguns casos, a luz excessiva força a realização de fotossíntese, o que provoca o crescimento de forma anormal da planta. 

Outro impacto é a influência negativa em rotas migratórias de aves, que ficam desorientadas ao atravessarem áreas muito iluminadas. E isso pode fazer com que os animais se envolvam em acidentes como bater em prédios, no chão ou até mesmo em outro pássaro. 

Já para os seres humanos, a poluição luminosa provoca alterações nos ciclos fisiológicos e comportamentais. Ou seja, ela é capaz de confundir o nosso “relógio biológico”. Condição que bagunça o funcionamento do organismo e influencia diretamente os padrões de sono, temperatura e produção de hormônios. 

Soluções e como evitar a poluição luminosa

De acordo com especialistas, entre os cuidados que podem ser tomados para combater a poluição luminosa, está a escolha correta de lâmpadas. A substituição por equipamentos mais eficientes diminui o consumo de energia e ilumina mais. Como, por exemplo, o uso do LED na modernização de parques de iluminação pública

Além disso, para fugir das lâmpadas artificiais, pelo menos durante o dia, é possível investir em um projeto de iluminação natural. Sendo assim, faça uma boa distribuição da luz solar por todo o ambiente interno.

Outro cuidado simples está em evitar manter muitas luzes de casa acesas ao tempo. Como no caso da iluminação externa, que pode atrapalhar o vizinho, por exemplo. Se for dentro de casa, feche as cortinas para que a luminosidade não vaze tanto.

Cuidados na iluminação pública 

No Brasil, muitos municípios estão modernizando seus parques de iluminação pública. E o uso de LED permite aliar tecnologia, economia, sustentabilidade e mais segurança em um único projeto. Assim como, se usados de maneira estratégica, combater a poluição luminosa. 

Sendo assim, mesmo emitindo uma luz mais forte do que as lâmpadas convencionais, a instalação em LED requer planejamento. Principalmente, para que dessa forma a luz seja emitida apenas no espaço determinado.

Preocupação que está presente nos trabalhos desenvolvidos pela QLuz, consórcio formado pela Quantum Engenharia. A empresa é responsável pela iluminação pública de Palhoça (SC), onde desenvolveu um projeto para que nenhum ponto da cidade seja sobrecarregado pela iluminação.  Ou, que ainda tenha baixa incidência de iluminação. 

Hoje o município ostenta o título de primeira cidade do Brasil com iluminação pública 100% em LED e telegestão. Seus mais de 27 mil pontos de iluminação contam com o monitoramento remoto do parque em tempo real. 

Tecnologia que permite detectar e resolver falhas de forma mais ágil e eficaz. Além de gerar aos cofres públicos uma economia com eficiência energética, redução de estoques e custos de manutenção com equipes e serviços.

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