Ao longo dos últimos anos a tecnologia trouxe diversos benefícios para facilitar a iluminação de casas e cidades e ao mesmo tempo não prejudicar o meio ambiente. Uma dessas soluções é o sistema LED, que traz entre os seus diferenciais uma maior durabilidade ou vida útil de uma lâmpada.
Dessa forma, um produto de boa qualidade tem uma vida útil média de 50 mil horas. Ou seja, o equipamento funciona adequadamente por quatro anos se utilizado 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Se o uso for doméstico, com oito horas diárias, pode durar até 17 anos.
Entretanto, lembre-se que essa durabilidade está relacionada a depreciação do fluxo luminoso, já que o LED não queima como uma lâmpada incandescente. Sendo assim, o seu brilho é que vai lentamente se dissipando com o tempo. E, ao contrário do que acontece com a florescente, em que esse processo é muito rápido, no LED isso normalmente só ocorre depois das 40 mil horas de uso.
Quando falamos que a vida útil é de tantas horas, estamos dizendo que ela provavelmente terá perdido cerca de 30% da sua capacidade de iluminação só após esse prazo. Mas, vale lembrar que há alguns eventos que podem causar a “queima” de um LED. Sendo que eles estão, principalmente, ligados a cenários nos quais a lâmpada está instalada em uma rede de tensão inadequada ou houve o superaquecimento.
Por isso, para evitar qualquer tipo de problema e comprometimento no desempenho, você precisará tomar alguns cuidados na conservação. Separamos algumas dicas, confira:
Atenção na compra
Na hora da compra certifique-se que o produto é original de fábrica. Nota fiscal e embalagem adequada são algumas das garantias desta condição. Este cuidado garante durabilidade e a entrega da potência esperada.
Cuidado com a instalação para prolongar a vida útil da lâmpada
A instalação baseada em normas adequadas — seguindo as orientações do guia do fabricante — é essencial para o pleno funcionamento do dispositivo, bem como para a conservação e segurança. Por isso, fique atento às recomendações do fabricante.
Além disso, antes de acender a nova lâmpada verifique a tensão da sua rede elétrica. Enquanto lâmpadas fluorescentes podem ser 127v e 220v, as de LED, além destas duas opções, podem ser bivolt – e neste caso não há com o que se preocupar. Por outro lado, se a lâmpada não for bivolt e for ligada a uma rede de tensão mais elevada poderá se danificar instantaneamente.
Evite o “liga-desliga” pra preservar a vida útil da lâmpada
As LED possuem uma fonte que diminui a tensão da rede elétrica para o nível adequado e isso faz com que o risco de queima seja menor. Mesmo assim, o liga-desliga contínuo da luz pode diminuir consideravelmente a vida útil das lâmpadas. Principalmente se o circuito da fonte não for bem dimensionado e estabilizado. Os picos de tensão gerados no acende-e-apaga podem queimar ou danificar o produto.
Conservação e manutenção
Outra forma de garantir maior vida útil do dispositivo é estar atento para as especificações de conservação e limpeza elencadas pelo fabricante. Além disso, vale lembrar que a manutenção preventiva também é fundamental para a durabilidade e economia de energia. Principalmente porque é capaz de antecipar queimas e outros incidentes relacionados ao dispositivo LED.
Outros benefícios do LED
Os equipamentos LED atuam como solução para iluminar ambientes com maior eficiência energética e mais economia. Desse modo, seus benefícios são incontáveis em comparação aos modelos mais antigos.
Um aspecto bem importante deste tipo de dispositivo é a sustentabilidade. O equipamento não usa metais pesados em sua composição e, assim, é considerado uma tecnologia atóxica, com 98% de seus componentes recicláveis.
Mas os benefícios não param por aí. Entre outras vantagens listamos: não emite raios UV, não atrai insetos, bem como possibilita acendimento imediato. Além disso, conta com variedades de modelos e aplicações, dos spots às luminárias.
